6 de fevereiro de 2020

Coronavírus: não se desespere!

Que nos últimos tempos o assunto da vez é o coronavírus, todo mundo já sabe. Porém, o que ainda nem todos sabem é que não é necessário nenhum pânico. A pandemia é certamente um problema de saúde pública, mas não deve ser motivo para desespero. Pensando nisso, preparamos um material que te ajudará a entender […]

   

Que nos últimos tempos o assunto da vez é o coronavírus, todo mundo já sabe. Porém, o que ainda nem todos sabem é que não é necessário nenhum pânico. A pandemia é certamente um problema de saúde pública, mas não deve ser motivo para desespero.

Pensando nisso, preparamos um material que te ajudará a entender melhor o que é esse novo vírus e como se prevenir.

Afinal, o que é o coronavírus?

Segundo o recente informe da Associação Brasileira de Infectologia, o coronavírus (CoV) existe desde meados de 1960, podendo causar desde um resfriado comum até síndromes respiratórias graves. Recebe este nome devido ao seu aspecto que lembra uma coroa, visto em microscópio. O atual vírus trata-se de uma nova variante do coronavírus, até então não identificada em humanos.

Onde tudo começou?

Acredita-se que o surto teve sua origem em um mercado de frutos do mar e animais vivos em Wuhan, na China.

Como se transmite?

A transmissão pode se dar por contato com os animais infectados e, no caso do novo coronavírus, pode ser transmitida de pessoa a pessoa a partir de secreções respiratórias.

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo, segundo o Ministério da saúde.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • gotículas de saliva;
  • espirro;
  • tosse;
  • catarro;
  • contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

Quais são os sintomas?

De acordo com o Ministério da Saúde, “os sinais e sintomas clínicos referidos são principalmente respiratórios. Por exemplo: febre, tosse e dificuldade para respirar.”

Quais cuidados devem ser tomados?

Orienta-se cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus.

Além disso é recomendado que fique em casa sempre que possível e que mantenham objetos e superfícies tocados com freqüência limpos e desinfetados.

Curiosidades

  • Até hoje 7 diferentes tipos de coronavírus foram confirmados como causa de infecções em seres humanos. A maioria das pessoas tem infecções por coronavírus na infância.
  • Houve duas epidemias de impacto global por coronavírus, a Sars a partir de 2002 que se disseminou a partir da China, teve pouco mais de 8000 casos confirmados e causou 774 mortes ao redor do mundo. A Mers, que surgiu a partir da Arábia Saudita em 2012, e causou 858 mortes. A gripe comum chega a causar 800 mortes em um dia de inverso, segundo o médico infectologista Gerson Salvador.

Vale lembrar que ainda não há vacinas disponíveis, nem tratamentos específicos, como um antiviral, eficientes para o coronavírus. Os pacientes recebem tratamentos sintomáticos. Nos casos graves, suporte com oferta de oxigênio e eventualmente cuidados intensivos.

É hora de deixar que as nossas características brasileiras, de otimismo, empatia e acolhimento fiquem ainda mais evidentes e que consigamos sair dessa situação com a certeza de que unidos somos mais fortes. 💪

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